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Economia criativa sofre para sair da crise, diz Sebrae

Economia criativa sofre para sair da crise, diz Sebrae

Nos últimos seis meses, o segmento conseguiu diminuir a queda de faturamento em apenas quatro pontos percentuais

Pesquisa realizada pelo Sebrae, em parceria com a FGV, constatou que os pequenos negócios do segmento da Economia Criativa são os que enfrentam mais dificuldades para retomar suas atividades após os impactos da covid-19 na economia. Foram essas empresas que registraram as maiores quedas de faturamento, e estão com mais problemas para recuperar as perdas.

O recente levantamente do Sebrae mostra que esse segmento registra perdas de 64% no faturamento, uma recuperação de apenas quatro pontos percentuais se comparada com dados do levantamento anterior, realizado em maio, e que havia mostrado perdas de 68% para o segmento.

“Esses são os empreendedores que encontram mais dificuldade para a retomada pois ainda vivemos um momento delicado para realizar eventos que promovam aglomerações. A grande maioria das empresas que atuam com a Economia Criativa depende essencialmente da vacinação ampla para voltar a exercer as suas atividades”, diz o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

O resultado da Economia Criativa está bem abaixo da perda média de faturamento das demais atividades pesquisadas (queda de 34%). Em maio, a queda média dos segmentos pesquisados era de 43%.

TURISMO

O levantamento mostra também que os pequenos negócios de Turismo estão se recuperando. Na pesquisa realizada em maio, esse segmento apresentou uma queda média de faturamento de 68%. Já na dição recente, a queda foi de 48%, uma diferença de 20 pontos percentuais.

A recuperação do Turismo foi a maior detectada em pontos percentuais pela pesquisa quando comparada com as outras atividades. “É provável que o Turismo tenha desempenho ainda melhor nos próximos meses. Com a chegada de feriados prolongados, festas de fim de ano, verão e Carnaval, as pessoas já começam planejar suas viagens e a efetivar contratos e reservas”, diz Melles.

Apesar da melhoria do Turismo, ele continua sendo a segunda atividade mais afetada, atrás de Economia Criativa, e seguida por Artesanato (-47%), Beleza (-44%), Serviços de Alimentação e Logística e Transporte, ambos com perdas de -41% do faturamento.

Segundo a pesquisa do Sebrae a Indústria de Base Tecnológica registrou piora no faturamento, com queda de passou de 29%, em maio, para 36% na pesquisa atual. Também houve piora no segmento de pet shops e veterinárias, com queda no faturamento que passou de 30% para 32%.

As atividades menos afetadas são o Agronegócio (-8%), Energia (-9%), Saúde (-15%), Serviços Empresariais (-23%) e Serviços Pessoais (-26%).

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