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Empresas conhecem novas estratégias para atingir baixa renda, mas não as adotam

Empresas conhecem novas estratégias para atingir baixa renda, mas não as adotam

Embora reconheçam essa necessidade, as empresas ainda não adotam linhas de estratégias específicas para as classes C, D e E.

Autor: Camila F. de MendonçaFonte: InfoMoney

Atingir a baixa renda não é fácil. Para alcançá-la, é preciso adotar estratégias diferentes daquelas utilizadas para captar os consumidores de alta renda. Embora reconheçam essa necessidade, as empresas ainda não adotam linhas de estratégias específicas para as classes C, D e E.

“É preciso se reinventar para atingir as classes C, D e E”, afirmou, por meio de nota, o sócio-diretor do Instituto Data Popular, Renato Meirelles. E as empresas não discordam dessa afirmação. Pesquisa do instituto mostra que 78% dos executivos concordam que estratégias diferenciadas deveriam ser adotadas, ao passo que apenas 5% rejeitam as estratégias específicas.

Embora concordem com a adoção de novas práticas para atingir o consumidor das classes C, D e E, não são todas as empresas que as adotam. Segundo o levantamento, entre 30% e 40% delas adotam claramente essas estratégias.

Pontos falhos
E se as empresas tivessem de escolher um fator de atração dos emergentes, a comunicação seria um dos principais. Segundo o levantamento, 73% das empresas reconhecem a importância em investir em comunicação específica, mas 33,8% apontam esse como fator de dificuldade para entender esse mercado.

Para 78% das instituições, a comunicação deve interagir com os desejos e valores do consumidor emergente, não apenas com o seu bolso. Já 22% acreditam que atingir o bolso desse segmento da população é a estratégia mais adequada.

Falta de ação
Dos entrevistados, 20% afirmaram que não utilizam estratégias de marketing diferenciadas para os consumidores emergentes, ao passo que 42% disseram que a adotam em parte. Outros 38% dizem que adotam essas estratégias.

Com relação à utilização de canais de venda diferenciados, 31% dos executivos afirmaram que sua empresa os utiliza, 39% afirmaram que sua empresa os adota em parte e 30% disseram que sua empresa não utiliza esse método.

A importância de se adotar estratégias diferenciadas se revela no grau de fidelidade dos consumidores à marca. O Data Popular identificou que 65% das empresas que adotam práticas de atração dos emergentes percebem que os consumidores são fiéis à sua marca. Entre as empresas que não adota, o percentual cai para 33%.

Modelos
A pesquisa também revelou quais são as empresas consideradas modelos de sucesso, ao lidar com a baixa renda. A maior parte dos executivos colocaram a Casas Bahia no primeiro lugar da lista, com 36,7% das respostas.

Outras empresas modelos citadas pelos entrevistados foram Magazine Luiza (9,5%), Lojas Marisa (3,6%), Nestlé (3%), Avon (2,4%), Bradesco (2,4%), Havaianas (2,4%), Hypermarcas (2,4%), Lojas Marabraz (2,4%) e Unilever (2,4%).

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