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Para economizar, saiba identificar o tipo de internet mais adequado ao seu perfil

Para economizar, saiba identificar o tipo de internet mais adequado ao seu perfil

primeiro passo para se optar por uma ou outra velocidade, é entender o que isso significa.

Fonte: UOL - Economia

Traçar um perfil de conexão é a melhor maneira de acertar na hora de contratar um dentre os vários pacotes de internet disponíveis hoje no mercado.

Assim, para não pagar mais por uma velocidade de conexão que não chegará a utilizar, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) recomenda que a pessoa reflita sobre suas necessidades, como, por exemplo, se pretende acessar a internet para fazer muitos downloads, assistir a vídeos, para ler e enviar e-mails, ler notícias ou entrar nas redes sociais. Outros pontos a serem observados, orienta o instituto, são o local de onde pretende acessar a internet (em casa, na rua, na faculdade, por exemplo) e o tipo de equipamento - netbook, notebook, celular ou computador de mesa.

Entenda mais sobre a velocidade...
O primeiro passo para se optar por uma ou outra velocidade, é entender o que isso significa. A velocidade de navegação nada mais é do que o tempo que o download de um arquivo ou a transferência de dados para se abrir uma página da internet demora para serem finalizados.

Visto isto, saiba que no mercado existem velocidades de transferência que vão de 300 Kbps, a mais baixa, até 100 mega, a mais alta possível. Assim, explica o Idec, se você utiliza a internet sobretudo para ler e-mails, ler notícias ou acessar as redes sociais, a internet com 1 mega é uma boa opção, já que atende à sua necessidade e é bem mais barata.

No entanto, se o uso consiste em assistir vídeos, escutar rádios on-line, enviar arquivos e fazer downloads, uma velocidade em torno de 5 megas, afirma a associação, se encaixaria melhor ao seu perfil. Apesar de ser um pouco mais cara, atende melhor a essas necessidades.

Já as conexões mais altas, de 10, 20, 50 e 100 megas têm um custo mais elevado, mas oferecem principalmente downloads e envio de arquivos com muito mais velocidade. Usualmente, esses tipos de conexões são ideais para empresas e servidores.

… e faça o teste
Ainda de acordo com o Idec, na própria internet, os consumidores podem testar a velocidade de sua conexão, fazendo o uso de programas como o Simet (sistema de medição de tráfego IP de última milha). Se quiser saber mais sobre o programa, entre no site http://simet.nic.br/.

Quando o preço supera a velocidade contratadas
Se você realizar o teste e notar que sua velocidade é bem diferente da contratada, entenda que isso é comum. O que acontece é que as empresas cobram do consumidor a velocidade máxima que ele pode utilizar e não a velocidade que ele efetivamente recebe.

Os órgãos de defesa do consumidor já trabalham no sentido de melhorar esse tipo de situação, vista como um desrespeito ao consumidor, “Na ação pública que o Idec ingressou no início de 2010, foi deferida liminar autorizando o consumidor a rescindir o contrato com prestadora – cancelar o serviço – sem pagamento de multa nesses casos", afirma a advogada do Idec, Veridiana Alimonti. O resultado da Ação Civil vale somente para a banda larga fixa.

A advogada entende que, apesar da navegação como um todo envolver questões que não são problemas da prestadora, a empresa tem a responsabilidade de cumprir a velocidade prometida. Por esforços do órgão, a possibilidade das velocidades contratadas variarem deve ficar explícita nas ofertas da empresa e no momento da contratação.

Os tipos de conexão
Além das diversas opções de velocidade, explica o Idec, há variados tipos de conexões, entre eles, ADSL (linha digital assimétrica para assinante – do termo em inglês), a cabo e 3G.

A conexão ADSL é feita através da linha telefônica, mas é possível que o usuário utilize a internet, enquanto fala ao telefone fixo. A vantagem dessa opção, afirma o instituto, é seu preço mais acessível. No entanto, possui velocidades mais baixas, exige a instalação prévia de cabeamento telefônico e tem sua velocidade reduzida nos momentos de pico.

De forma semelhante a ADSL, existe a conexão a cabo. Esta, em vez de utilizar o cabo do telefone, utiliza o da TV. Além disso, tem taxas mais altas de velocidade, que no horário de pico sofre drásticas variações, mas nos horários normais ou de madrugada fica mais rápida.

Por fim, a conexão 3G, conhecida também como terceira geração, é feita sem a utilização de fios, sendo uma tecnologia fornecida principalmente pelas operadoras de telefone móveis. Sua grande vantagem é a mobilidade, orienta o Idec, pois, com o uso de um modem específico, possibilita que o usuário leve a internet para qualquer lugar. A desvantagem que deve ser considerada é o fato de ter uma área de cobertura restrita, devido à recente implantação no Brasil.

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