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Juros futuros recuam, com sinais de menor aquecimento econômico no País

Juros futuros recuam, com sinais de menor aquecimento econômico no País

A baixa taxa de desemprego e forte demanda do mercado de trabalho foram dois dos principais responsáveis para alimentar a pressão inflacionária no País

Fonte: InfoMoney

Vislumbrando um quadro econômico menos aquecido, os principais contratos de juros futuros fecharam esta terça-feira (17) com tendência de baixa no mercado futuro da BM&F. O índice de preços divulgado na sessão apontou uma pequena queda na inflação e os dados relativos à abertura de vagas de emprego no País mostraram recuo na passagem mensal.

Na véspera, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) terminará próximo do teto da meta, que é de 6,5% ao ano. Contudo, o ministro acredita que a inflação brasileira vem crescendo em um ritmo menor do que em outros países, minimizando o impacto da alta de preços sobre a economia nacional.

Inflação e emprego
Mais cedo, a Fipe (Fundação Instituo de Pesquisas Econômicas) divulgou a segunda prévia deste mês do IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor), 0,05 ponto percentual abaixo do resultado do mesmo período do mês anterior, e 0,08 ponto percentual abaixo do resultado da primeira prévia de maio.

Ainda na agenda, o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgou os números referentes a abril, mostrando que no período foram gerados 272.225 empregos no País, número inferior aos mais de 305 mil postos gerados no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, os dados mostram que houve um acréscimo de 880.717 empregos - um aumento de 2,45% na comparação com o número de trabalhadores registrados até dezembro do ano passado.

A baixa taxa de desemprego e forte demanda do mercado de trabalho foram dois dos principais responsáveis para alimentar a pressão inflacionária no País. Assim, a sinalização de que começa a haver uma diminuição no ritmo de abertura de empregos, juntamente com a queda nos índices de preços, contribui para uma leitura mais positiva da evolução macroeconômica. Isso também reduz a necessidade de um ciclo longo de correção via alta dos juros.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, acredita que, controlada a inflação, a tendência é de crescimento mais intenso da geração de empregos com carteira assinada no segundo semestre.

Contrato de janeiro de 2013 fechou com taxa de 12,48%
O contrato de juros de maior liquidez nesta terça-feira, com vencimento em janeiro de 2013, registrou uma taxa de 12,48%, estável em relação ao fechamento de segunda-feira.

A seguir confira o fechamento das taxas dos principais contratos de DI futuro na BM&F:


Vencimento Taxa atual Taxa anter Diferença Contr Neg
 Junho de 2011 11,89 11,88 +0,01
 Julho de 2011 11,99 12,00 -0,01 121.305 
 Agosto de 2011 12,08 12,08 0,00 3.215 
 Setembro de 2011 12,15 12,15 0,00 49.280 
 Outubro de 2011 12,19 12,20 -0,01 58.800 
 Janeiro de 2012 12,27 12,28 -0,01 171.889
 Abril de 2012 12,37 12,39 -0,02 22.510 
 Julho de 2012 12,42 12,43 -0,01 65.645 
 Outubro de 2012 12,46 12,50 -0,04 505 
 Janeiro de 2013 12,48 12,48 0,00 246.670
 Abril de 2013 12,49 12,52 -0,03 3.680 
 Julho de 2013 12,49 12,52 -0,03 19.800
 Outubro de 2013 12,49 12,49 0,00 60 
 Janeiro de 2014 12,40 12,44 -0,04 67.175

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